Agentes locais de combate ao Aedes debatem estratégias
Representantes de unidades vão dispor de aplicativo para mapear áreas de focos do mosquito na UFG
Texto: Angélica Queiroz
Fotos: Adriana Silva
Uma das estratégias da campanha UFG contra o Aedes foi nomear agentes locais em todas as unidades e órgãos para serem os atores que mobilizam seus locais de trabalho no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Nesta segunda-feira (7/03) os cerca de 60 agentes se reuniram com a Comissão de Combate ao Aedes para discutir as estratégias de trabalho. Cada agente ficará responsável por organizar vistorias semanais para detectar e eliminar focos do Aedes, além de fazer a interlocução com a Comissão.
A Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFG, professora Giselle Ottoni, coordenou a reunião e explicou aos agentes a importância da mobilização. “O Ministério da Educação está mobilizando os órgãos de educação porque ela é, na sociedade, a que mais chega às residências”, explicou. Giselle Ottoni destacou que a Universidade desenvolve diversas pesquisas focadas no controle do mosquito, mas que as pessoas precisam trabalhar no combate antes dos resultados desses estudos. “Não podemos esperar. Temos que agir agora”, ressaltou.
Além de atuar diretamente no combate aos focos, os agentes devem trabalhar na conscientização e mobilização da comunidade acadêmica para que todos trabalhem no combate também em suas residências. “Sejam as pessoas preocupadas com isso e ajudem seus colegas a terem também essa consciência”, pediu a Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFG.
Giselle Otoni é um dos cinco membros da Comissão da UFG
Aplicativo
Para mapear os pontos críticos de focos de criadouro do mosquito, o Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Mídias Interativas da UFG (MediaLab), em parceria com o Grupo Integrado de Ações contra a Dengue (Giad) desenvolveu um aplicativo - #UFGAedesZero - que deve ser utilizado por esses agentes durante as vistorias. No aplicativo, os agentes poderão detalhar a localização dos locais críticos e abrir uma Ordem de Serviço para o Centro de Gestão do Espaço Físico da UFG (Cegef) pelo próprio aplicativo.
Cada unidade ou órgão indicou três pessoas para trabalharem como agentes de combate ao Aedes
O aplicativo diferencia o grau de criticidade do local por cores e possibilita que o Cegef saiba qual em local o problema foi resolvido pelo agente e qual precisa de intervenção. Por conta da campanha, o Cegef estabeleceu como prioridade o atendimento a ordens de serviço com vistas à eliminação de focos do mosquito. O aplicativo, que pode ser utilizado inclusive off-line, deve servir também para futuras pesquisas e planejamentos na Universidade.